Oficina de Libras - Acessibilidade Comunicativa

Autores:

  • Aline Dubal Machado
  • Inaiê Bühler Marquês

Ano: 2017

Nível de Ensino: Ensino Médio e Ensino Médio Técnico

Área do Conhecimento: Extensão - Educação

Resumo:
A Oficina de Libras é um Projeto de Extensão promovido pelo Programa Vivenciando Educação Inclusiva e é vinculado ao NAPNE - Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas. O projeto foi criado a partir da necessidade de promover a comunicação entre as pessoas surdas e ouvintes através da Língua Brasileira de Sinais - Libras. O principal objetivo do projeto é possibilitar a comunicação de pessoas surdas, na própria comunidade surda e também com ouvintes, assim garantindo-as o direito de comunicarem-se através de sua língua natural - Libras (que é a segunda língua oficial do Brasil), ampliando as suas oportunidades de acessibilidade comunicativa nos diferentes contextos sociais. A Oficina de Libras ocorre desde 2014 e possui diferentes níveis de aprendizagem, são eles: turmas de Nível I, Nível II e Nível III, onde a cada nível intensifica-se o grau de complexidade para abranger de forma extensa o vocabulário dessa língua. O trabalho desenvolvido nas turmas é através da exposição prática da Libras, vídeos, dinâmicas, exercícios, atividades de expressão corporal e facial, atividades teatrais, tradução e interpretação da Libras/Língua Portuguesa e Língua Portuguesa/Libras, dicionários e interações com a comunidade surda, que levam o público ao aprendizado da língua. Em 2017 a Oficina de Libras ocorre do dia 15 de março ao dia 30 de novembro e no primeiro semestre atingiu um público de 37 pessoas vindas de 9 municípios distintos do Litoral Norte (Capão da Canoa, Cidreira, Imbé, Maquiné, Osório, Terra de Areia, Tramandaí, Xangri-lá e Santo Antônio da Patrulha). Após avaliação do Projeto, constatou-se que cem por cento dos participantes acreditam que este atende de forma satisfatória aquilo que esperavam quando se inscreveram, e cem por cento também indicariam a Oficina de Libras a outras pessoas. O projeto tende sempre a cumprir com seu papel social de formar pessoas capazes de comunicarem-se, interagirem e incluírem a comunidade surda com total respeito à sua diferença cultural e linguística, além de cumprir com a própria legislação que garante os direitos da comunidade surda.

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