Bioherbicida: utilizando a urina animal em beneficio da agricultura

Autores:

  • Kátia Guilardi Airoldi
  • Sander Lopes
  • Anderson Collares
  • Ana Cláudia Fagundes Gurgel
  • Gustavo Lima da Silva

Ano: 2017

Nível de Ensino: Ensino Médio e Ensino Médio Técnico

Área do Conhecimento: Pesquisa - Ciências Agrárias

Resumo:
RESUMO: A agricultura contemporânea conta com diversas técnicas para assegurar a produtividade das plantas cultivadas, como maquinários e defensivos. Contudo, o elevado uso dos agrotóxicos trás riscos à saúde humana, relacionando-se em alguns casos, a desequilíbrios ambientais severos. Nessa linha de pensamento, buscou-se desenvolver um bioherbicida, na Escola Estadual de Ensino Médio Ildefonso Simões Lopes, a fim de sanar estes problemas. Por isso, justifica-se a realização deste projeto. Utilizando a urina dos equinos, buscou-se a criação de um produto orgânico eficaz que auxiliasse no combate às plantas espontâneas. A metodologia desta pesquisa dividiu-se em duas partes: primeira caracterizou-se pela coleta da urina dos cavalos a campo (onde os animais permaneciam estabulados para coleta do material), e a segunda etapa foi realizada no laboratório da Escola Rural. A urina coletada foi depositada em copos de Becker e diluída em água, antes de serem aplicadas a campo. A urina foi dividida nas seguintes proporções: Tratamento 1, com 50% de urina e 50% de água, Tratamento 2, com 70% de urina e 30% de água, e Tratamento 3, com 100% de urina. Foi analisada a eficácia da aplicação do bioherbicida nas plantas de picão-preto. Tendo o emprego do sistema de bioensaio nesta pesquisa, que consiste em avaliar e comparar a ação do produto de maneira controlada (fatores climáticos e ambientais) entre testemunhas (Tes.) e tratamentos. Foi efetuado o plantio das sementes para teste em bacias preenchidas com solo, divididas e identificadas de acordo com o tratamento que receberam. A partir dos dados obtidos pelo bioensaio, foi possível obter resultados para esta pesquisa. No tratamento 1, as plantas apresentaram dessecação principalmente na sua parte aérea (caule e folhas). Já no tratamento 2 tivemos dessecação tanto na parte aérea quanto na parte radicular (raízes). No tratamento 3 as plantas apresentaram dessecação somente na parte radicular tendo seu desenvolvimento comprometido. Até o presente momento os resultados obtidos foram satisfatórios, pois este trabalho não foi concluído no ano de 2016, e continua sendo realizado neste ano. Palavras-chave: Bioensaio. Equino. Picão-preto

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