Aedes aegypti, Culex quinquefasciatus: Soluções Ecossociais para o Controle de Vetores

Autores:

  • Kátia Guilardi Airoldi
  • Vitória Regina da Silva
  • Luana Beatriz Wundervald
  • Mariana Schulz de Oliveira
  • Juliana Hogetop

Ano: 2018

Nível de Ensino: Ensino Médio e Ensino Médio Técnico

Área do Conhecimento: Ensino - Ciências da Saúde

Resumo:
Atualmente, ocorrem diversos problemas relacionados a vetores (mosquitos) no mundo inteiro, resultando em grandes epidemias, afinal diversas espécies de mosquitos podem transmitir doenças de alto risco. Dentre alguns dos principais mosquitos transmissores de doenças estão o Aedes aegypti e o Culex quinquefasciatus, que apresentam riscos à saúde. Acontece que esta realidade está próxima de se concretizar na cidade de Osório - RS, pois, em conversa com a Secretária de Saúde e a Vigilância Sanitária de Osório, foi apontada a presença de focos de ambos os mosquitos no município, destacando os bairros Glória, Centro, Sulbrasileiro e Laranjeiras. Por esta razão, foi pensado um projeto no qual são utilizados três óleos essenciais das seguintes plantas inseticidas: aroeira-vermelha, cedro-rosa e cravo-da-índia, e o chá concentrado da samambaia que ainda esta em estudo quanto às suas propriedades inseticidas. Efetuando os testes destas substâncias em criadouros naturais, bromélias, e em criadouros artificiais, ovitrampas (armadilhas de oviposição para mosquitos), armadilhas de pneu, armadilhas fotovoltaicas e a mosquitérica, uma armadilha de garrafa pet, tendo em vista que por serem substâncias naturais não afetam a cadeia alimentar, fauna e flora, como é o caso de inúmeros inseticidas e repelentes que podem até mesmo causar doenças respiratórias em seres humanos e afastar animais como sapos e rãs. Ao final do projeto, a comunidade escolar e os moradores dos próprios bairros acabam sendo sensibilizados quanto aos resultados descobertos, bem como sobre os riscos que esse problema apresenta e como podem agir para reduzi-lo, levando em conta que o município já possui o vetor, porém o mesmo ainda não carrega o vírus, e pode passar a carregá-lo após picar uma pessoa que já possui a doença, pelo menos no que se refere a dengue, transmitida pelo Aedes aegypti.

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