Autores:
Ano: 2018
Nível de Ensino: Ensino Médio e Ensino Médio Técnico
Área do Conhecimento: Extensão - Direitos Humanos e Justiça
Resumo:
Vivemos em um período repleto de violências e ódio contra as diferenças. As questões de gênero e a questões raciais precisam ser pensadas, refletidas em todos os contextos e ambientes, especialmente, no contexto escolar. A escolha dos tema de sexismo e racismo se deve ao envolvimento constante com essas questões dos e das estudantes do campus Osório-IFRS. Partindo disso, o projeto de extensão Direitos Humanos: lutas contra sexismo e racismo na escola é uma iniciativa para captar vivências e aprendizagens dos discentes da comunidade acadêmica do campus Osório. O projeto se estrutura da seguinte forma: estudos teóricos sobre violência, gênero, racismo; produção de materiais educativos, audiovisuais, entrevistas, produções artísticas e, por fim, compilação do material em uma plataforma digital. Como fundamentação teórica, Guacira Lopes Louro e Djamila Ribeiro auxiliam na compreensão de gênero e racismo. Mulheres, homo/trans/bissexuais são percebidos como sujeitos de direitos que almejam romper estruturas de violência e necessitam refletir e compreender que a luta de direitos não é solitária e é constante. O projeto almeja compartilhar a construção do conhecimento crítico construído, captando memórias, vivências, lutas, debates; possibilitar interação, debates e produção textual, produção audiovisual que apresentem as descobertas teóricas; possibilitar diálogo, trocas de experiências que auxiliem na construção da noção de direitos; compreender a construção de subjetividades, evidenciando o sujeito que reivindica direitos. Salienta-se, aqui, que o projeto de pesquisa articula-se com o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero e Sexualidade (NEPGS) do campus Osório. Como projeto de extensão, a produção de materiais educativos será apresentada em uma plataforma digital que será acessível a toda a comunidade externa. Isso se torna necessário, para que o combate às violências e a construção de direitos possa ser promovido. Como resultados parciais, foi perceptível a formação humanística e crítica presente no campus Osório. A construção de conhecimento comprometida com a compreensão de Direitos Humanos não pode ficar restrita ao IFRS. Logo, o projeto evidencia sua relevância em compartilhar vivências e aprendizagens que afirmam a humanidade, que defendem a diversidade, que lutam por direitos com toda a sociedade.