Usando as Novas Tecnologias para Promover a Acessibilidade aos Alunos Surdos do IFRS Campus Osório

Autores:

  • ROBERTA BÜHLER MARTINS
  • Anelise Lemke Kologeski
  • JÚLIA ROSA DE MATOS
  • CAROLAYN DOS REIS PEREIRA
  • José Ferreira de Lima Júnior
  • Maurílio Quadros da Rosa
  • Bruno Casagrande Porsher

Ano: 2018

Nível de Ensino: Ensino Médio e Ensino Médio Técnico

Área do Conhecimento: Pesquisa - Ciências Exatas e da Terra

Resumo:
A língua brasileira de sinais é reconhecida por lei desde 2002, embora ainda exista dificuldade na comunicação interpessoal entre ouvintes e surdos por falta do conhecimento de LIBRAS, principalmente na escola. A falta de recursos e acessibilidade, em áreas como educação, torna evidente o reflexo de um passado histórico e social responsável pela inferiorização, desqualificação e consequentemente exclusão de surdos em atividades até então, destinadas somente a ouvintes. Portanto, formas alternativas de comunicação em sala de aula precisam ser promovidas, não limitando-se apenas ao intérprete. Diante disso, propomos usar a tecnologia para reduzir a desigualdade e promover a inclusão dos alunos surdos no ambiente escolar, objetivando acessibilidade. Os surdos possuem dificuldades em relação a troca de períodos e intervalo, visto que são momentos anunciados somente por um sinal sonoro. Assim, o projeto se baseia nas dificuldades encontradas dentro da própria escola, buscando solucionar esse impasse, proporcionando mais autonomia para o aluno surdo. O desenvolvimento deste trabalho se dá pelo uso da plataforma de prototipagem eletrônica de hardware Arduíno, combinando o uso da programação e pesquisa sobre surdez na educação. Assim, o projeto Novas Tecnologias visa a construção de um sistema capaz de sinalizar visualmente o toque do sinal para o intervalo, bem como a comunicação entre colegas e até mesmo o simples chamado do estudante pelo nome. Para isso, além do protótipo, pretendemos desenvolver um aplicativo para sua respectiva configuração, e para auxiliar o estudante surdo na comunicação. Os integrantes do projeto se dividem em dois grupos para o desenvolvimento das atividades, conforme disponibilidade. Os grupos se reúnem no turno inverso ao da aula, e reuniões quinzenais ocorrem às quintas-feiras, das 12h até 13h30min, para que todos possam participar e debater as pesquisas realizadas e o andamento das atividades. O protótipo ainda está em fase de desenvolvimento. Porém, como resultado espera-se uma ferramenta que permita a inclusão do aluno surdo, utilizando-se das novas tecnologias dentro do próprio ambiente escolar. Como conclusão, o trabalho oportuniza aos participantes do projeto o aprendizado sobre a plataforma Arduíno, promovendo acessibilidade aos alunos surdos da própria instituição, e reduzindo a desigualdade em nossa comunidade.

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