Vivenciando o projeto 'Música na Escola'

Autores:

  • Bianca Grala Freitas (Autor)
  • Ana Karoline De Matos Alves (Autor)
  • Agnes Schmeling (Orientador)
  • Milene Zuchinali De Souza (Autor)

Ano: 2019

Nível de Ensino: Ensino Médio e Ensino Médio Técnico

Área do Conhecimento: Extensão - Educação

Resumo:
O projeto ‘Música na escola: práticas e reflexões’, integrado ao programa ‘Música no IFRS, campus Osório’, é um projeto de extensão realizado desde 2016, na Escola Estadual Quilombola de Ensino Médio Santa Teresinha, localizada em Morro Alto/Maquiné-RS. Ele foi pensado a partir de uma necessidade da escola estadual, pois a mesma possuía instrumentos vindos do projeto ‘Mais Educação’ (do governo estadual) e que estavam em desuso. Tem como parceria a 11ª CRE (Coordenadoria Regional da Educação), e da própria escola, que por meio da cedência dos instrumentos musicais e do espaço físico instrumentaliza o projeto, e a parceria da prefeitura de Maquiné que viabiliza a logística do transporte. O projeto é desenvolvido por 6 bolsistas PIBEX, dois estudantes voluntários e a professora de música do campus Osório, atendendo atualmente 53 alunos do 7° ao 9° ano do ensino fundamental da escola. Tem como principais objetivos: cumprir a lei número 13.278/16 que prevê o ensino das artes no ensino básico; musicalizar; aprender a tocar um instrumento e fazer música no coletivo; desenvolver habilidades pessoais como: trabalhar em grupo, ter responsabilidade, perseverança, paciência e liderança. O projeto é desenvolvido todas as terças-feiras de manhã e é dividido em 4 oficinas: violão para iniciantes, violão com alguma experiência, flauta doce e percussão. No primeiro semestre cada oficina labutou com músicas independentes, desenvolvendo e aperfeiçoando técnicas. No segundo semestre os encontros têm sido divididos em dois momentos: primeiro cada oficina atua sozinha e no segundo momento todos se juntam em um grande grupo, onde são trabalhadas músicas para futuras apresentações. Como resultados parciais temos 3 alunos na flauta doce, 11 no violão e 39 na percussão. Observamos que a percussão é o instrumental mais requerido, provavelmente por ser mais acessível aos conhecimentos culturais e práticos dos alunos. O violão e a flauta, aparentemente requerem mais concentração e persistência. Desde 2016, o projeto já atingiu cerca de 267 participantes e já atuaram 19 bolsistas/estudantes voluntários, os mesmos constataram grande contribuição do projeto para suas vidas profissionais e acadêmicas, o que nos motiva a dar continuidade no projeto nos próximos anos.

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