SOS Abelhas: Uma solução para diminuir a morte demasiada de abelhas

Autores:

  • Camila Yumi Tochihara Reyes (Autor)
  • Milena Moraes Vedovatto (Autor)
  • Claudius Jardel Soares (Coorientador)
  • Flavia Twardowski (Orientador)
  • Laura Nedel Drebes (Autor)

Ano: 2019

Nível de Ensino: Ensino Médio e Ensino Médio Técnico

Área do Conhecimento: Pesquisa - Ciências Biológicas

Resumo:
As abelhas são as principais polinizadores da maior parte dos ecossistemas. Através dessa ação, elas são capazes de promover a reprodução de diferentes espécies de plantas. Pesquisas afirmam, que apenas no Brasil, 60% das plantas dependem da ação das abelhas para sua reprodução, aumentando esse valor para 75% quando se trata da alimentação mundial. No entanto, o uso inadequado de inseticidas pode ocasionar sérios problemas na população de abelhas, causando a morte das mesmas. Entre os agrotóxicos causadores de desequilíbrios da morte de abelhas frequentemente encontrados tem-se os organofosforados, carbamatos, neonicotinóides. Os acidentes são causados pela aplicação incorreta do inseticida como também pelo uso de inseticidas proibidos ou não-especificados. Visto a importância das abelhas no ecossistema, surgiu a necessidade de desenvolver um produto alternativo ao agrotóxico, que seja menos nocivo a esses agentes polinizadores. Obteve-se dados a partir de notícias e pesquisas bibliográficas, onde pode ser constatado, por exemplo, que, a partir do momento em que uma abelha coleta o néctar contaminado com o Fipronil e retorna à colmeia, qualquer outro inseto que tenha contato com a mesma morre. Para maior compreensão acerca do assunto, realizaram-se pesquisas de campo em melarias do Litoral Norte Gaúcho e na EMATER de Imbé (RS). Conclui-se que o período da aplicação dos agrotóxicos possui grande influência na causa da mortandade das abelhas, pois estão sendo aplicados na fase da floração da cultura. Estes números vêm crescendo a cada ano, conforme afirma o Engenheiro Florestal e Especialista em Agricultura e Alimentação do Greenpeace, Iran Magno, principalmente com o aumento das liberações iniciadas em 2016 e que estão crescendo desde então.

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