Autores:
Ano: 2019
Nível de Ensino: Ensino Superior
Área do Conhecimento: Extensão - Comunicação
Resumo:
O projeto otimiza um ciclo de palestras e cine-debates sobre Direitos Humanos na unidade UERGS do Litoral Norte, situada em Osório. Temáticas como o racismo estrutural, gênero e sexualidade, pessoas com deficiência, imigração, segurança e violência, populações indígenas, estão tendo espaço privilegiado. Apesar de serem assuntos que interessam à sociedade atual, percebe-se que o público, que tem sido pequeno, é, em maioria, proveniente da área das Ciências Humanas, que expressa (por meio de perguntas e posicionamentos) dúvidas e descontentamento com às falas progressistas de agora. Em outros termos, percebe-se a desilusão com sonhos democráticos em meio a este cenário de corrupção política-governamental que tem afetado o Brasil nos últimos anos. Em suma, há um estado de distopia que poderá fragilizar a garantia de direitos às minorias. No final de 2018, a Declaração Universal dos Direitos Humanos completou 70 anos, a Constituição Nacional, que ratifica em seus artigos uma série de direitos fundamentais e sociais, completou 30 anos. Mesmo que o país tenha avançado na garantia de direitos, da cidadania, quando o assunto é a inclusão cabe a reafirmação de compromissos permanentemente, sob pena de retrocessos. Desse modo, a academia (no compromisso social) precisa proporcionar à comunidade onde se insere, debates com vistas à produção de uma atitude de vigília para que todos os seres humanos se sintam “eleitos” para vidas dignas.
Palavras-chave: Educação em Direitos Humanos. racismo estrutural. escolas públicas.