A produção de conhecimento nos Institutos Federais: o caso do campus Osório.

Autores:

  • Marcio Rogério Olivato Pozzer (Coorientador)
  • Roberta Dos Reis Neuhold (Orientador)
  • Rafaela Da Silva Andreoli (Autor)

Ano: 2019

Nível de Ensino: Ensino Médio e Ensino Médio Técnico

Área do Conhecimento: Pesquisa - Ciências Humanas

Resumo:
Em 2018, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, junto com os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, completou dez anos desde a sua criação, por meio da lei 11.892/2008. Até 2005, o sistema federal havia se estruturado em 140 unidades; a partir de então, com o início do Plano de Expansão da Rede Federal, e de 2008, com a instituição dessa rede e dos Institutos Federais, chegou-se a 644 campi espalhados pelo Brasil. Apesar disso, poucos são os estudos que permitem avaliar os Institutos Federais enquanto política pública, de forma que seja possível entender o cumprimento de seus objetivos bem como o papel social que exercem. Assim, esta investigação se estrutura justamente com o objetivo de realizar um balanço sobre a educação profissional no Brasil a partir de pesquisas documentais e bibliográficas acerca da Rede Federal. Entre seus objetivos específicos, encontra-se o de avaliar a repercussão da educação profissional na trajetória profissional e acadêmica dos estudantes egressos do ensino médio integrado com o técnico, bem como o de analisar o impacto dos institutos no desenvolvimento territorial. Assim é realizado um estudo de caso sobre o Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), particularmente do campus de Osório, localizado no Litoral Norte gaúcho. A pesquisa se realiza através da coleta de dados dos projetos desenvolvidos, para isto, utilizamos plataformas online de registro de projetos - como o SIGProj, o próprio sítio eletrônico do IFRS -, juntamente com arquivos das diretorias de Pesquisa, Ensino e Extensão do campus. Em listagem inicial, foram mapeados 232 projetos de ensino, pesquisa e extensão realizados no período de 2010-2018, número ampliado para 367 em uma coleta mais refinada. Desses, 190 são projetos de pesquisa, os quais vêm sendo caracterizados a partir de diferentes variáveis considerando desde o perfil do pesquisador (gênero, titulação etc.) até o tema e a área da pesquisa. Os dados ainda estão em fase de sistematização e análise, mas já apontam a relevância do instituto no desenvolvimento territorial, tendo em vista a quantidade de trabalhos realizados centrados no conhecimento de aspectos sociais, econômicos, culturais e históricos da região.

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