PSORÍASE: UMA REVISÃO DOS ASPECTOS GERAIS DA DOENÇA, MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS

Autores:

  • Camilla Lazzaretti (Orientador)
  • Jessica Silva Da Costa (Autor)

Ano: 2019

Nível de Ensino: Ensino Superior

Área do Conhecimento: Pesquisa - Ciências da Saúde

Resumo:
A psoríase (PSO) é uma doença inflamatória crônica, relativamente comum, caracterizada pela hiperproliferação de queratinócitos na epiderme. Secundariamente há a ativação do sistema imunológico, favorecendo o aparecimento de lesões eritematosas e descamativas, de forma irregular. Seu tratamento é sintomatológico podendo ser tópico e/ou sistêmico. Sua etiologia é genética e ambiental e suas alterações histológicas levam a um padrão inflamatório no indivíduo, gerando um ciclo de potencial autoimunidade. O objetivo do presente trabalho foi revisar mecanismos fisiopatológicos e terapêuticos da psoríase. Foram pesquisados artigos nas bases de dados “Scielo, Google Acadêmico” e “PubMed”, a partir dos descritores:“Psoríase” e “ Psoriasis” em inglês. A PSO é uma doença com alto grau de desfiguração, tendo por característica a ausência de remissão definitiva, com impactos negativos na qualidade de vida dos seus portadores. Sua forma clínica mais frequente é a PSO vulgar, com lesões descamativas na pele em locais de atritos mecânicos, como mãos e cotovelos, com cerca de 90% dos casos. Seus mecanismos celulares se dão por hiperproliferação de queratinócitos com elevada renovação celular, e posterior ativação de linfócitos T. Esta ação imunlógica propicia uma consequente liberação de citocinas pró-inflamatorias como exemplo o interferon e o TNF,que exacerbam ainda mais os sintomas. Sua etiologia é hereditária com inúmeros genes envolvidos, entretanto fatores ambientais como o tabagismo, obesidade e infecções podem ser fatores desencadeantes. É classificada de acordo com a gravidade das lesões, em três categorias: leve, moderada ou severa. Aproximadamente 80% dos portadores expressa uma forma leve a moderada da doença, enquanto cerca de 20% apresentam forma mais graves. As principais áreas do corpo acometidas são: os cotovelos, joelhos, mãos, couro cabeludo e tronco, o que acaba afetando diretamente a qualidade de vida dos indivíduos. As terapias atualmente utilizadas são: imunomoduladores, corticóides, retinóides, farmácos biológicos, e a fototerapia. É de grande importância alertar a comunidade da necessidade de se informar mais sobre a doença, tendo em vista que a mesma não possui transmissão. Com isso, nota-se a necessidade de maiores estudos para a avaliação de novas terapias que busquem a remissão total dos indivíduos afetados.

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