Trajetórias profissionais e acadêmicas de egressos do ensino médio integrado ao técnico: um estudo sobre o Campus Osório do Instituto Federal do Rio Grande do Sul

Autores:

  • Aline Silva De Bona
  • Isadora Horst Bitencourt
  • Roberta dos Reis Neuhold
  • ALEXIA LENARA BLUMM

Ano: 2020

Nível de Ensino: Ensino Superior

Área do Conhecimento: Pesquisa - Ciências Humanas

Resumo:
Os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) foram instituídos em 2008, por meio da Lei n° 11.892. Eles passaram por um grande processo de expansão e interiorização nos anos subsequentes à sua criação. No entanto, ainda faltam estudos que promovam o acompanhamento de seus impactos nas trajetórias dos estudantes e que possam, inclusive, contribuir para o debate e monitoramento dessas instituições enquanto política pública. Nesse sentido, a presente pesquisa - que é um estudo de caso do campus Osório do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) - tem o objetivo de analisar os efeitos dos IFs nas trajetórias, de egressos do ensino médio integrado com o técnico (EMI), bem como as expectativas e perspectivas dos estudantes em relação ao curso técnico. Soma-se aos objetivos, analisar quais as contribuições da atuação em projetos de Ensino, Extensão e Pesquisa na formação discente, considerando a educação profissional e ações indissociáveis e seus impactos na inserção no mundo do trabalho. Perguntávamos: qual a relação entre a formação no ensino médio integrado com o técnico e a inserção no mundo do trabalho? E na continuidade dos estudos no ensino superior? Quais as contribuições da atuação em projetos nas trajetórias dos bolsistas? Para respondermos a essas perguntas, foi promovida a aplicação de dois questionários on-line por meio do Google Forms, sendo que um deles - foco deste trabalho - é voltado aos estudantes que concluíram o EMI entre os anos de 2014 e 2019, e busca investigar as trajetórias dos egressos dentro da instituição e no mundo do trabalho. Entre os dados obtidos pela aplicação, destaca-se que 56,3% dos estudantes egressos trabalham ou trabalharam após a conclusão do EMI. Ademais, por meio da aplicação, pôde-se visualizar que cerca de 68,7% dos egressos haviam atuado em projetos de Ensino, Pesquisa ou/e Extensão, e 22% do total mencionaram os projetos em uma pergunta aberta para dissertação acerca das contribuições da instituição em sua formação. A referida pesquisa também tem fornecido dados para analisarmos se os egressos deram continuidade aos seus estudos, ingressando no Ensino Superior, e ainda, se participaram de projetos durante a graduação.

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