O impacto causado pelo assassinato do presidente John F. Kennedy na imprensa brasileira

Autores:

  • Charles Sidarta Machado Domingos
  • Gabrielly Hampe Salvador
  • Natália Ramazzini Lidner
  • Vitória Simon de Souza

Ano: 2020

Nível de Ensino: Ensino Médio e Ensino Médio Técnico

Área do Conhecimento: Pesquisa - Ciências Humanas

Resumo:
Desde seus primeiros momentos como presidente, John Fitzgerald Kennedy teve escândalos pintando o palco dos anos em que esteve no poder (1961-1963), com destaque à Invasão da Baía dos Porcos e Crise dos Mísseis. Seu governo dividiu opiniões: parte dos estadunidenses o via como homem de bem, e a outra como traidor, que teria deixado o comunismo entrar nos Estados Unidos. Em 22 de novembro de 1963, ocorreu a fatalidade contra sua vida, encerrando sua trajetória. Com tantas repercussões em torno do mundo, queremos descobrir como o Brasil reagiu à morte do presidente estadunidense – e como essa notícia chegou ao povo brasileiro. Em razão disso, nosso problema de pesquisa quer saber: como a imprensa brasileira retratou o assassinato do presidente John F. Kennedy? Partimos da hipótese de que sua morte sofreu desdém da mídia, já que era difundido que o presidente deixaria o comunismo se alastrar pelas Américas. Desse modo, nosso objetivo geral é compreender como a grande imprensa do Brasil noticiou sua morte; e como objetivos específicos pretendemos perceber seus impactos no mundo; investigar a posição do governo de João Goulart ante o evento e analisar a importância de Kennedy na história estadunidense. Em termos metodológicos, a pesquisa partiu da leitura e fichamento de livros sobre a Guerra Fria e a História dos Estados Unidos, com ênfase no governo de John Kennedy (HERSH, 1998; KARNAL, 2018; TALBOT, 2013; VISENTINI, 2003 e WEINER, 2008). Posteriormente, procuramos auxílio no texto de Tânia Regina de Luca (2010), que nos ajuda a entender como utilizar jornais como fonte de pesquisa, então partindo para a próxima etapa, onde analisamos a visão de cada jornal sobre o tema – sendo os jornais Correio da Manhã (RJ), Diário de Notícias (RJ) e Jornal do Brasil (RJ). Podemos afirmar que os três se posicionaram de formas diferentes ao retratar o assassinato. Mostravam Kennedy como um homem de boa imagem, admirado pelo público, ou um mandatário imprudente. Enquanto uns o elogiaram, outros o difamaram, ou até mesmo pouco repercutiram. O assassinato de JFK foi um dos acontecimentos que mais gerou comoção na história mundial.

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