Dificuldades e preconceitos raciais enfrentados no mercado de trabalho por mulheres negras

Autores:

  • Cleusa Albilia de Almeida
  • Aline Santos Oliveira
  • Marcio Bigolin
  • Naomi Rosa da Silveira
  • Evellyn Betlinski de Assis

Ano: 2021

Nível de Ensino: Ensino Médio e Ensino Médio Técnico

Área do Conhecimento: Ensino - Linguística, Letras e Artes

Resumo:
Este trabalho é um recorte das atividades do projeto de extensão Espaço da Mulher Negra, desenvolvido no Instituto Federal do Rio Grande do Sul - Canoas. É interesse do projeto promover encontros no quilombo Chácara das Rosas - Canoas/RS e tem como proposta abordar assuntos que tratem da representatividade e empoderamento das mulheres negras na sociedade com a intenção de elevar a sua autoestima e fomentar a liderança das mesmas no quilombo urbano. Após observação e diálogo informal com algumas mulheres negras, percebe-se a dificuldade e preconceito que elas enfrentam no mercado de trabalho. Entendendo que essas mulheres já têm potencial mas não possuem oportunidades, acredita-se que é preciso criar estratégias para derrubar barreiras impostas, que são reflexos do racismo estrutural e preconceito de gênero. Essas ações são relevantes para a visibilidade desses problemas que as mulheres negras enfrentam. Nesse contexto, como forma de metodologia qualitativa, será efetuado um questionário e também um diálogo para a coletânea de informações sobre as vivências de mulheres quilombolas no ambiente de entrevistas e de trabalho. Além disso, foi feito a leitura do artigo “Discriminação racial no ambiente de trabalho”, publicado no site da Justiça do Trabalho, o qual aborda conceitos como discriminação no trabalho e assédio moral. Como resultado preliminar, sinalizamos a necessidade dos encontros de empoderamento no quilombo urbano Chácara das Rosas. Desta maneira, pretende-se elevar a autoestima dessas mulheres negras e quilombolas e como trabalhos futuros, propor ações de modo a integrar efetivamente esse público no mercado de trabalho em condições ideais para sua permanência e êxito, e espera-se, com a formação de lideranças, dar visibilidade para os problemas que elas enfrentam. Isso pode ser importante para um futuro mais democrático e sem discriminações raciais.

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