Minha cor não é de luto - algumas reflexões iniciais

Autores:

  • Cleusa Albilia de Almeida
  • Marcio Bigolin
  • Eduardo Ilha Souza
  • Melissa Silveira Paz

Ano: 2021

Nível de Ensino: Ensino Médio e Ensino Médio Técnico

Área do Conhecimento: Ensino - Ciências Sociais Aplicadas

Resumo:
O presente trabalho consiste, primeiramente, em um levantamento de dados sobre as manifestações literárias existentes no imaginário popular da região metropolitana de Porto Alegre, dando ênfase para a cidade de Canoas. Feito o levantamento, um cidadão quilombola será escolhido para relatar as representações literárias presentes na comunidade onde vive, informando a origem delas e como os moradores as mantêm vivas em sua cultura. As informações obtidas serão embasadas pelo autor BARBOSA, Márcio, em sua obra Minha cor não é de luto, de 2004, abordando temas como representatividade, valorização da essência e resistência. Posteriormente, as manifestações literárias quilombolas como um todo, incluindo textos escritos, contos e histórias transmitidas oralmente através das gerações, serão discutidas com os estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul – Campus Canoas. Problematizaremos o ofuscamento da literatura afro-brasileira no país e faremos discussões acerca de quem a produz, seus elementos, características e temas abordados. Falaremos, também, sobre como se efetiva a literatura afro-brasileira no cotidiano de pessoas as quais foram negadas os direitos à arte literária. Com isso, almejamos alcançar a conscientização dos estudantes sobre o tema, trabalhando seu pensamento crítico, empatia e representatividade ao mesmo tempo que incentivamos seu gosto pela literatura e por diferentes tipos de conhecimento.

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