Autores:
Ano: 2021
Nível de Ensino: Ensino Superior
Área do Conhecimento: Pesquisa - Ciências Exatas e da Terra
Resumo:
Os jogos paraolímpicos é o maior evento esportivo do mundo que envolve pessoas com deficiência. Ao longo dos anos, gradativamente este evento representa uma filosofia de superação para todos os públicos visto que, cada vez mais atletas demonstram suas capacidades físicas e mentais em diferentes modalidades esportivas. Por isso, o objetivo deste trabalho, que é um recorte da extensão matemática-fisioterapia do projeto “Os contextos e os
livros didáticos para a matemática: práticas investigativas” é justamente contextualizar aulas de matemática a partir dos jogos paraolímpicos e como os atletas praticam os esportes de forma adaptada. Tendo em vista que a abordagem da diversidade da inclusão na escola é um assunto de relevância, e que existe o interesse em compartilhar a igualdade social, o tema acaba se tornando usual, e de forma interdisciplinar, aplicando processos fisioterapêuticos à matemática, possibilita a integração de conceitos, e é claro beneficia o ensino de forma inclusiva. Além de ser a realidade física para algumas pessoas, acontece a cada quatro anos, o que faz do assunto um tema atual para trabalhar no ensino de matemática. Assim, uma das formas de desenvolver este tipo de ideia é incluir o tema em problemas, questões e contextualizações de matemática por meio de estudos qualitativos, para chegar ao desenvolvimento de um conteúdo da área de forma interdisciplinar, podendo partir até mesmo de processos de investigação, com um problema específico onde o estudante deve enfatizar sua linha de pensamento e descobrir como lidar com a situação apresentada. Os resultados obtidos até o momento, mostram que o interesse dos estudantes pela inclusão é significativo, e desenvolver problemas que tratem fatos específicos de atletas e seus meios para superar alguma dificuldade e fazer parte dos jogos paraolímpicos é um tema integrador para todos os públicos. Até o momento, a pesquisa está em fase inicial de desenvolvimento da relação paraolimpíadas e aulas de matemática. Por fim, o projeto conta com outra publicação na sétima escola de inverno da UFSM, trabalho esse que inicia a discussão de utilizar a COVID-19 como contexto para aulas de matemática.