A informalidade como veículo da precarização e sua relação com o trabalho feminino

Autores:

  • Alexandre Ricardo Lobo de Sousa
  • Elisa Daminelli
  • Ângela Mendes Jacques Mombelli

Ano: 2021

Nível de Ensino: Ensino Médio e Ensino Médio Técnico

Área do Conhecimento: Pesquisa - Ciências Humanas

Resumo:
Introdução: O trabalho é o que distingue o ser humano dos demais animais, que produz sua subsistência com criatividade. Ao contrário de uma abelha que constrói uma colmeia sempre da mesma forma, ele cria sua casa conforme o meio em que vive. Assim, o trabalho deve ser visto como fonte de renda e também como um direito. Entretanto, numa sociedade complexa como a nossa, em que o trabalhador, pela sobrevivência produz para outro, esse sentido perde-se e configura-se entre os que tem um caráter formal, e os informais. O problema se intensifica quando pensamos na questão de gênero, além da questão da disparidade salarial, temos também a da chamada dupla jornada de trabalho, agravada neste momento pandêmico. Além de ter que buscar sustento a si, e muitas vezes também para sua família, mesmo em situação de desemprego, a mulher necessita cuidar dos afazeres de casa, trabalho que não é socialmente reconhecido como tal. Objetivos: tornar visível a precarização do trabalho feminino, agravado pelo momento pandêmico, mapeando tarefas domésticas que não tem o reconhecimento social. Explicitar a desigualdade de gênero no mundo do trabalho. Relacionar o problema com a sazonalidade da informalidade no Litoral Norte Gaúcho. Justificativa: O desemprego e a realocação das vagas têm agravado a situação de precariedade do trabalho feminino, pois muitas vezes, quanto reconquistam um posto de trabalho, o conseguem com uma remuneração inferior. A consciência do problema é o primeiro passo para sua superação. Metodologia: Leitura e fichamento de livros e periódicos. Busca em sítios que possam fornecer estatísticas a respeito Considerações: como bolsa recém iniciou, não é possível ter resultados conclusivos.

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