Informações do minicurso

Título: TEATRO DO OPRIMIDO: Ser humano é ser teatro! – despertando corpos poéticos em ação.

Descrição: O Teatro do Oprimido é uma proposta criada pelo brasileiro Augusto Boal a partir da década de 70. Seu principal objetivo é explorar a potencialidade do teatro em processos de transformação social. Para Boal, embora o teatro seja uma linguagem artística, na qual alguns podem se especializar, a teatralidade é um fator inerente á psique humana e está presente em todos nós. Logo, ser humano é ser teatro e manifestamos isso a todo o momento em nossas relações sociais. Partindo desse ponto, Boal afirma que não existe nenhuma diferença entre aqueles que estão no palco e aqueles que assistem a cena. Para figurar isso de forma clara, ele cunhou o termo espect-ator ou espect-atriz, para designar a todos e todas. Nessa perspectiva, somos atores, porque agimos em nossas vidas, e expectadores, porque observamos o mundo. O Arsenal do Oprimido é um conjunto de técnicas e jogos teatrais criados por Boal buscando sensibilizar a consciência da teatralidade presente em todos nós. Essas práticas conduzem à reflexões a respeito de opressões que vemos e vivemos no mundo. Qual o nosso lugar de ante dessas situações? Como podemos agir para transformá-las? Integro, desde 2017 o grupo TOCO - Teatro do Oprimido na Comunidade, através do qual pude aprofundar os estudos sobre o trabalho de Augusto Boal em intersecção com a obra de Paulo Freire. Esse grupo está vinculado à Universidade Federal de Pelotas - UFPel enquanto um projeto de extenção do Centro de Artes desde 2010. As memórias dos meus primeiros anos como TOCOmina serviram de material para a pesquisa de especialização chamada "Teatro e Pedagogia do Oprimido na Formação de professores: um olhar a partir do Projeto Teatro do Oprimido na Comunidade" que publiquei 2019 na linha de pesquisa de Ensino e Percurso Poéticos. Trazer essa ferramenta para a 12ª MoExP IF Osório é uma oportunidade de apresentar para o grupo alguns dos exercícios do Arsenal do Oprimido, contextualizando o trabalho de Boal e fomentando reflexões a partir das temáticas que surgirem nas falas das/dos participantes. As questões que envolvem as opressões de gênero aparecem naturalmente nesse tipo de prática. A oficna tem duração de 2 horas. Materiais necessários: Espaço amplo e limpo. Aparelho de som, se possível. Referências bibliográficas: BOAL, Augusto. A Estética do Oprimido. Rio de Janeiro. Garamond, 2009. BOAL, Augusto. Jogos Para Atores e Não Atores. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1998. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Tolerância, Rio de Janeiro, Editora Paz e Terra, 2013.

Horário: 09/Setembro - Tarde

Link do Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=LzY30D64Whs

Faixa etária (público do minicurso): A partir dos 16 anos.

Número Máximo de Participantes: 20

Nível de Ensino:

  • Ensino Médio e Ensino Médio Técnico
  • Ensino Superior
  • Pós-Graduação

Integrantes: